Você já
ouviu falar sobre o Truvada? Um antirretroviral utilizado de forma adicional
para evitar a infecção pelo HIV.
Uma
pesquisa coordenada pela Fiocruz vai avaliar a melhor forma de implantar, no
Brasil, também participam do projeto, PrEP Brasil, a Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo (USP) e o Centro de Referência e Treinamento DST/Aids de São Paulo.
A
viabilidade da estratégia de prevenção já havia sido demonstrada pelo estudo
internacional iPrEx (Iniciativa de Profilaxia Pré-exposição), do qual o Brasil
também participou. A pesquisa concluiu que o uso diário de antirretroviral por
homens saudáveis que fazem sexo com homens conseguiu prevenir novas infecções
com eficácia que variou de 43% a 92%, dependendo da adesão ao medicamento.
No Brasil, o Truvada é aprovado somente para o tratamento
da doença (apesar de não ser adotado pelo SUS). Entretanto o objetivo da
pesquisa é mostrar que é possível implementar essa estratégia, obtendo também
registro para prevenção, não só para tratamento, como já é utilizado nos
Estados Unidos.
A previsão é que o estudo se inicie entre agosto e
setembro, quando começará o processo de recrutamento dos voluntários. No total,
serão 400 voluntários, 200 no Rio de Janeiro e 200 em São Paulo. O perfil
buscado são homens com mais de 18 anos, HIV negativos e que fazem sexo com
homens. Interessados em participar podem obter mais informações no telefone
(21) 2260-6700. Os participantes serão acompanhados durante um ano.
“É importante esclarecer que, de maneira alguma, o
objetivo dessa estratégia é substituir a camisinha. Esse medicamento não
previne outras DSTs. Trata-se de uma forma adicional de prevenção para grupos
que estão mais vulneráveis”, diz Brenda Hoagland, coordenadora do projeto,
Fiocruz.
Vamos torcer para que esse estudo possa aumentar a expectativa e qualidade de vida da nossa população!
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