A taxa de mortalidade infantil caiu significativamente
nos últimos 30 anos no Brasil. Segundo dados divulgados esta semana pelo IBGE,
em 2010 ocorreram cerca de 16 óbitos por mil nascidos vivos, número que em 1980
chegava a 69 bebês.
Entre as regiões, o Nordeste manteve a maior taxa de
mortalidade infantil, apesar de também ter registrado a maior queda desde 1980
(de 97 para 23 mortos a cada mil nascidos vivos). A região Sul, que já tinha a
menor taxa em 1980 manteve a posição em 2010 (de 46 para 10 mortes por mil).
Entre os estados, a menor taxa de mortalidade infantil foi registrada em Santa
Catarina (9,2‰) e a maior, em Alagoas (30,2‰).
Os números mostram que o Brasil está se aproximando do
nível considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 10
mortes para cada mil nascidos vivos.
Segundo o próprio IBGE, entre os fatores que
contribuíram para essa mudança destacam-se aumento da escolaridade feminina,
mais domicílios com saneamento básico adequado (esgotamento sanitário, água
potável e coleta de lixo), a diminuição da desnutrição infanto-juvenil e maior
acesso da população aos serviços de saúde, proporcionando uma relativa melhoria
na qualidade do atendimento pré-natal e durante os primeiros anos de vida dos
nascidos vivos. Campanhas de vacinação em massa, atenção ao pré-natal e incentivo
ao aleitamento materno também são fundamentais para reduzir essa taxa.
O IBGE também divulgou as estatísticas atualizadas
sobre expectativa de vida. Os homens que em 1980 viviam até os 59 anos agora
vivem em média até os 70. Entre as mulheres, a idade saltou de 65 para 77.
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