A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou ontem,
terça-feira a redução nos limites do teor de iodo no sal para consumo humano no
país. O valor deve ficar entre 15 e 45 miligramas (mg) por quilo do produto,
segundo a instituição.
Até agora, a Anvisa determinava que cada quilo de sal poderia conter de 20
mg a 60 mg de iodo. A resolução deve ser publicada no Diário Oficial da União
nos próximos dias junto com um cronograma de adequação para os fabricantes.
A medida visa readequar o nível de iodo seguindo recomendação da
Organização Mundial da Saúde (OMS), diz a Anvisa. A OMS orienta que países com
média de consumo de sal em torno de 10 gramas por dia utilizem uma faixa de
iodação de 20 a 40 partes por milhão (ppm).
A agência apontou dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008
e 2009, que indicavam que o consumo médio de sal no país por maiores de 10 anos
de idade (8,2 gramas por pessoa por dia), associado ao sal usado em alimentos
industrializados e aos consumidos fora de casa, "contribuem para um
aumento de ingestão de iodo em nossa população".
O excesso de iodo, de acordo com a OMS, pode levar ao surgimento de
hipertireoidismo em idosos e à síndrome de Hashimoto, doença autoimune que
atinge mais as mulheres na qual o próprio organismo produz anticorpos contra a
glândula tireóide.
Vamos ficar atentos!
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