Uma pesquisa holandesa publicada dia 10 de dezembro
aponta uma relação entre o sentimento de solidão e o desenvolvimento de doenças
degenerativas no cérebro, como o mal de Alzheimer. Relação diz respeito ao
sentimento de solidão, e não ao fato de estar só.
A relação, segundo os autores, diz respeito ao
sentimento de solidão, e não ao fato de estar sozinho por si só. Eles acreditam
que a solidão seja um fator que cause à perda de memória e de raciocínio, mas
não descartam que o caminho seja o contrário – ou seja, que a redução na
capacidade do cérebro leve a pessoa a se retirar.
A
equipe de Tjalling Jan Holwerda, da Universidade VU, de Amsterdã, acompanhou
mais de 2 mil idosos ao longo de três anos. No início do estudo, esses idosos
não tinham nenhum sinal de demência e responderam sobre seu nível de solidão,
se viviam sozinhos, se já tinham sido casados e se sentiam solitários.
No final, os pesquisadores conferiram quantos idosos
tinham desenvolvido demência. A diferença de casos da doença no cérebro nas
pessoas que se sentiam solitárias em relação às que não se sentiam assim foi
significativa: 13,4% dos solitários
apresentaram sinais de demência, contra 5,7% do outro grupo.
O resultado publicado pela revista “Journal of
Neurology Neurosurgery and Psychiatry” abre uma nova possibilidade para o
estudo e o diagnóstico do mal de Alzheimer. Outros elementos anteriormente
reconhecidos como fatores de risco para a doença são a idade avançada, a
depressão, a carga genética e outros problemas de saúde acumulados.
Acho justa
essa alerta para que cada vez mais nos conscientizemos e busquemos qualidade de
vida e um bom convívio social, conte sempre com a W.ESTHÉTIQUE.
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