A carboxiterapia é uma técnica estética não cirúrgica,
na qual gás carbônico é injetado no tecido subcutâneo utilizando-se um aparelho
com uma agulha muito fina (lembra a mesma agulha que os diabéticos usam para
tomar insulina).
Dói! MAS a maioria dos pacientes toleram e gostam
muito do resultado.
Pode ser utilizado em tratamentos para olheira e rugas
ao redor dos olhos (cujos resultados são impressionantes), celulite, gordura
localizada e estrias. Uma vez que a carboxiterapia
estimula a formação de colágeno e novas fibras elásticas, ela também, pode ser
indicada para auxiliar o tratamento de rejuvenescimento facial e corporal.
Os resultados da carboxi são relativamente rápidos.
Podem-se notar os efeitos depois da quarta aplicação, sendo que é possível
fazer de 2 sessões semanais. O tratamento costuma ser de 12 a 20 sessões.
Utilizado corretamente é isento de complicações e não
apresenta toxicidade. É importante que se
escolha um profissional capacitado, para que o tratamento não traga nenhum risco e ou
efeitos colaterais.
Quando você sai da sala de aplicação você não sente
nada, não tem essa de ficar dolorido, mas podem aparecer algumas manchinhas roxas,
equimose, mas nada demais.
Mas claro, não adianta o paciente fazer o
tratamento e comer pastel, hambúrguer, pizza... Deixo sempre claro que não
existe milagre, o tratamento sempre deve estar relacionado à alimentação e
hábitos saudáveis, atividade física. Mas não precisa passar fome!
Como todo tratamento a Carboxiterapia apresenta algumas
contra indicações que são: flebite; gangrena; epilepsia; insuficiência cardíaca
/ respiratória; insuficiência renal / hepática; hipertensão arterial severa e gestação.
Como muitos perguntam o
mecanismo de ação se dá pelo Efeito Bohr: Quando fazemos a injeção, a hemoglobina presente
nos vasos sanguíneos se desprende do oxigênio para se ligar ao CO2 injetado. Ou
seja, a hemoglobina libera o Oxigênio para o local onde está o gás carbônico.
Dessa forma, há melhora significativa da oxigenação tecidual, melhora da
circulação sanguínea e aumento do metabolismo local. Devido ao seu alto poder
de difusão, o CO2 é rapidamente absorvido, e eliminado, permanecendo apenas seu
efeito vasodilatador. Ele não causa danos ao local injetado e nem ao organismo.
Já a ação mecânica se dá
quando injetamos o CO2 e
provocamos um trauma local, pois há um descolamento da pele para que o gás se
espalhe. Isso gera um processo inflamatório. Consequentemente, há uma migração
de células da cicatrização (fibroblastos), que vão produzir colágeno e a
elastina.
Espero que tenha conseguido esclarecer um pouco as
suas dúvidas e ou curiosidades. Marque uma avaliação, estamos te esperando na
W.ESTHÉTIQUE!
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