segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Saiba mais sobre a relação frango X hormônio

Desde que a produção intensiva de aves teve seu início, ainda na década de sessenta, os empresários e os técnicos do setor têm convivido com a avaliação, geralmente de leigos, de que estas aves, para serem produzidas, necessitam da adição de hormônios em suas dietas.

 
Recentemente foi divulgada uma pesquisa publicada pela UFRGS,   Antônio Mário Penz Júnior, Engenheiro Agrônomo, PhD em Nutrição Animal, onde afirma que esta constatação é absurda e, em algumas circunstâncias, tem comprometido o setor, que fica obrigado a justificar-se, quando na verdade não há qualquer razão para tal.

Este progresso está baseado fundamentalmente em uma intensa atividade de pesquisa nas áreas de genética, nutrição, sanidade e no entendimento das relações destes conhecimentos através do manejo da produção destes animais.
Já no final da década de setenta, os pesquisadores, a partir dos dados de desempenho observados no passado próximo, podiam prever que os frangos, a cada ano, precisariam um dia a menos para atingir o mesmo peso obtido no ano anterior. O estudo insiste no questionamento de que as aves não dependem da adição de hormônios para expressar seu potencial genético.

Porém, ainda no campo da especulação, seria impossível o desconhecimento de qualquer benefício dos hormônios, pois a literatura técnica disponível é universal e de livre acesso. E aqui está o ponto mais importante, a maioria das informações disponível na literatura internacional indica resultados controversos de qualquer hormônio no beneficio do desempenho dos frangos de corte.

Um outro fator complicador dentro deste tema é que além dos resultados serem tremendamente contraditórios, os níveis que estes produtos deveriam ser utilizados, para eventualmente responderem, fariam com que seus custos de aplicação ficassem completamente inviáveis.
 
 
Um aspecto importante e que não pode ser ignorado é que um número significativo de empresas avícolas brasileiras exporta frangos de corte para mais de 100 países. A propósito, nosso país é o maior exportador mundial de frangos, superando exportadores tradicionais como os Estados Unidos da América e França. Como a indústria brasileira poderia correr mais este risco de ter seu produto condenado pela presença de alguma substância que viesse a comprometer a qualidade do produto exportador? Aliás, a cautela da indústria brasileira é muito grande e várias substâncias, além de hormônios, não aceitas internacionalmente, não são usadas mesmo nas dietas de frangos que serão consumidas no Brasil para evitar qualquer risco de contaminação cruzada e que poderia comprometer nossas relações comerciais com outros países.

Então, a pergunta que fica é por que as aves produzidas pela indústria avícola brasileira são tão precoces e tão diferentes daquelas produzidas de forma extensiva, ou em fundo de quintal (galinhas caipira)?. Os frangos de corte produzidos pela indústria avícola, embora da mesma espécie daqueles produzidos extensivamente, são oriundos de linhagens comerciais, que vem sendo geneticamente desenvolvidas ao longo dos anos, exatamente para ser mais precoces e produzir carcaças de melhor qualidade.
 
Dentro deste contexto, uma indagação frequente é aquela de por que as carcaças dos frangos de corte, produzidos pela indústria avícola, são muitas vezes menos amarelas, mais pálidas, e têm uma gordura menos consistente do que aquela das aves produzidas no fundo de quintal. A pigmentação dos frangos tem sido menos intensa pelo uso de alimentos que dispõem de menos pigmentos naturais em suas composições e, quando disponíveis, terminam sendo absorvidos pelas aves, como aqueles que têm no milho, alfafa e nos pastos, em geral. Porém, a coloração amarela em nada altera a qualidade nutricional da carcaça.

A gordura também é um problema bastante discutido e os geneticistas e os nutricionistas têm trabalhado intensamente para reduzir a sua concentração nas carcaças. Os avanços têm sido marcantes. Porém, a diferença da gordura das galinhas caipiras e dos frangos de corte de linhagens comerciais está baseada em dois aspectos essenciais. Inicialmente, as galinhas caipiras são abatidas mais velhas e a relação de água:gordura na carcaça é menor. Em outras palavras, aves mais velhas têm, proporcionalmente, menos água na carcaça e mais gordura e os pigmentos fixam-se fundamentalmente no tecido adiposo. Já os frangos de corte, de linhagens comerciais, são abatidos mais precocemente, onde a relação água:gordura na carcaça é maior e, proporcionalmente, têm mais água na carcaça. Isto dá à gordura da carcaça uma aparência menos firme e, eventualmente, menos amarela. Assim, todas estas diferenças de composição das gorduras das aves oriundas de diferentes linhagens são devidas as suas diferenças genéticas, período de criação e tipo de alimentação empregada.

Confundir hormônio com nutrientes como vitaminas, minerais, aminoácidos, etc. tem sido muito comum. Estas ondas podem prejudicar um setor dos mais modernamente desenvolvidos em nosso país e que tem gerado emprego, alimento e riqueza e que não pode ficar com a imagem de que está produzindo ave de forma irresponsável.
E você, o que pensa sobre este estudo? O que fica de dica é que precisamos ler mais sobre este assunto e até mesmo discutir com o nosso nutricionista e médico sobre o assunto.
 
 
Desde que a produção intensiva de frangos de corte teve seu início, ainda na década de sessenta, os empresários e os técnicos do setor têm convivido com a avaliação, geralmente de leigos, de que estas aves para serem produzidas necessitam da adição de hormônios em suas rações. Na realidade, quando se trata de manifestações individuais e de pessoas de pouca representatividade pública, as conseqüências são irrelevantes. Entretanto, muitas considerações têm sido feitas por médicos, nutricionistas e representantes de entidades protetoras do bem estar da sociedade e que repercutem mais significativamente. Esta constatação é absurda e em algumas circunstâncias tem comprometido o setor que fica obrigado a justificar-se quando na verdade não há qualquer razão para tal, uma vez que a avicultura brasileira não usa deste expediente para ter o desempenho de suas aves favorecido.Desde que a produção intensiva de frangos de corte teve seu início, ainda na década de sessenta, os empresários e os técnicos do setor têm convivido com a avaliação, geralmente de leigos, de que estas aves para serem produzidas necessitam da adição de hormônios em suas rações. Na realidade, quando se trata de manifestações individuais e de pessoas de pouca representatividade pública, as conseqüências são irrelevantes. Entretanto, muitas considerações têm sido feitas por médicos, nutricionistas e representantes de entidades protetoras do bem estar da sociedade e que repercutem mais significativamente. Esta constatação é absurda e em algumas circunstâncias tem comprometido o setor que fica obrigado a justificar-se quando na verdade não há qualquer razão para tal, uma vez que a avicultura brasileira não usa deste expediente para ter o desempenho de suas aves favorecido.

Este fantástico progresso no desempenho das aves não está absolutamente sustentado na perspectiva milagrosa de que um determinado produto (hormônio), quando adicionado à alimentação daqueles animais, possa promover um rápido crescimento. Este progresso está baseado fundamentalmente em uma intensa atividade de pesquisa nas áreas de genética, nutrição, sanidade e no entendimento das relações destes conhecimentos através do manejo da produção destes animais. As aves são os animais domésticos que têm o maior número de pesquisadores trabalhando para melhor conhecê-las e melhor produzi-las. Inclusive é significativo o número de informações que têm sido obtidos destes estudos e que são aplicados na produção de outros animais domésticos e também para melhorar o bem estar dos seres humanos. Já no final da década de setenta, os pesquisadores, a partir dos dados de desempenho observados no passado próximo, podiam prever que os frangos a cada ano precisariam um dia a menos para atingir o mesmo peso obtido no ano anterior. Esta estimativa vêm se confirmando e tudo indica que pelo menos até os próximos anos estes valores continuarão sendo observados. Mais uma vez insisto no questionamento de que todo o avanço tecnológico não pode estar baseado na maior ou menor quantidade de hormônio que as aves possam receber diariamente. Ou que elas dependem da adição de hormônios para expressar seu potencial genético.Desde que a produção intensiva de frangos de corte teve seu início, ainda na década de sessenta, os empresários e os técnicos do setor têm convivido com a avaliação, geralmente de leigos, de que estas aves para serem produzidas necessitam da adição de hormônios em suas rações. Na realidade, quando se trata de manifestações individuais e de pessoas de pouca representatividade pública, as conseqüências são irrelevantes. Entretanto, muitas considerações têm sido feitas por médicos, nutricionistas e representantes de entidades protetoras do bem estar da sociedade e que repercutem mais significativamente. Esta constatação é absurda e em algumas circunstâncias tem comprometido o setor que fica obrigado a justificar-se quando na verdade não há qualquer razão para tal, uma vez que a avicultura brasileira não usa deste expediente para ter o desempenho de suas aves favorecido.

Este fantástico progresso no desempenho das aves não está absolutamente sustentado na perspectiva milagrosa de que um determinado produto (hormônio), quando adicionado à alimentação daqueles animais, possa promover um rápido crescimento. Este progresso está baseado fundamentalmente em uma intensa atividade de pesquisa nas áreas de genética, nutrição, sanidade e no entendimento das relações destes conhecimentos através do manejo da produção destes animais. As aves são os animais domésticos que têm o maior número de pesquisadores trabalhando para melhor conhecê-las e melhor produzi-las. Inclusive é significativo o número de informações que têm sido obtidos destes estudos e que são aplicados na produção de outros animais domésticos e também para melhorar o bem estar dos seres humanos. Já no final da década de setenta, os pesquisadores, a partir dos dados de desempenho observados no passado próximo, podiam prever que os frangos a cada ano precisariam um dia a menos para atingir o mesmo peso obtido no ano anterior. Esta estimativa vêm se confirmando e tudo indica que pelo menos até os próximos anos estes valores continuarão sendo observados. Mais uma vez insisto no questionamento de que todo o avanço tecnológico não pode estar baseado na maior ou menor quantidade de hormônio que as aves possam receber diariamente. Ou que elas dependem da adição de hormônios para expressar seu potencial genético.E vocè E jk

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