Desde que a produção intensiva de aves teve seu início,
ainda na década de sessenta, os empresários e os técnicos do setor têm
convivido com a avaliação, geralmente de leigos, de que estas aves, para serem
produzidas, necessitam da adição de hormônios em suas dietas.
Recentemente foi divulgada uma pesquisa publicada pela UFRGS,
Antônio Mário
Penz Júnior,
Engenheiro Agrônomo, PhD em Nutrição Animal, onde afirma que esta constatação é absurda e, em algumas circunstâncias,
tem comprometido o setor, que fica obrigado a justificar-se, quando na verdade
não há qualquer razão para tal.
Este progresso está baseado
fundamentalmente em uma intensa atividade de pesquisa nas áreas de genética,
nutrição, sanidade e no entendimento das relações destes conhecimentos
através do manejo da produção destes animais.
Já no final da década de setenta, os
pesquisadores, a partir dos dados de desempenho observados no passado próximo,
podiam prever que os frangos, a cada ano, precisariam um dia a menos para
atingir o mesmo peso obtido no ano anterior. O estudo insiste no questionamento
de que as aves não dependem da adição de hormônios para expressar
seu potencial genético.
Porém, ainda no campo da especulação, seria impossível o desconhecimento de
qualquer benefício dos hormônios, pois a literatura técnica disponível é
universal e de livre acesso. E aqui está o ponto mais importante, a maioria das
informações disponível na literatura internacional indica resultados
controversos de qualquer hormônio no beneficio do desempenho dos frangos de
corte.
Um outro fator complicador dentro deste tema é que além dos resultados
serem tremendamente contraditórios, os níveis que estes produtos deveriam ser
utilizados, para eventualmente responderem, fariam com que seus custos de
aplicação ficassem completamente inviáveis.
Um aspecto importante e que não pode ser ignorado é que um número
significativo de empresas avícolas brasileiras exporta frangos de corte para
mais de 100 países. A propósito, nosso país é o maior exportador mundial de
frangos, superando exportadores tradicionais como os Estados Unidos da América
e França. Como a indústria brasileira poderia correr mais este risco de ter seu
produto condenado pela presença de alguma substância que viesse a comprometer a
qualidade do produto exportador? Aliás, a cautela da indústria brasileira é
muito grande e várias substâncias, além de hormônios, não aceitas
internacionalmente, não são usadas mesmo nas dietas de frangos que serão
consumidas no Brasil para evitar qualquer risco de contaminação cruzada e que
poderia comprometer nossas relações comerciais com outros países.
Então, a pergunta que fica é por que as aves produzidas pela indústria
avícola brasileira são tão precoces e tão diferentes daquelas produzidas de
forma extensiva, ou em fundo de quintal (galinhas caipira)?. Os frangos de
corte produzidos pela indústria avícola, embora da mesma espécie daqueles
produzidos extensivamente, são oriundos de linhagens comerciais, que vem sendo
geneticamente desenvolvidas ao longo dos anos, exatamente para ser mais
precoces e produzir carcaças de melhor qualidade.
Dentro deste contexto, uma
indagação frequente é aquela de por que as carcaças dos frangos de corte,
produzidos pela indústria avícola, são muitas vezes menos amarelas, mais
pálidas, e têm uma gordura menos consistente do que aquela das aves produzidas
no fundo de quintal. A pigmentação dos frangos tem sido menos intensa pelo uso
de alimentos que dispõem de menos pigmentos naturais em suas composições e,
quando disponíveis, terminam sendo absorvidos pelas aves, como aqueles que têm
no milho, alfafa e nos pastos, em geral. Porém, a coloração amarela em nada altera a qualidade
nutricional da carcaça.
A gordura também é um problema bastante discutido e os geneticistas e os
nutricionistas têm trabalhado intensamente para reduzir a sua concentração nas
carcaças. Os avanços têm sido marcantes. Porém, a diferença da gordura das
galinhas caipiras e dos frangos de corte de linhagens comerciais está baseada
em dois aspectos essenciais. Inicialmente, as galinhas caipiras são abatidas
mais velhas e a relação de água:gordura na carcaça é menor. Em outras palavras,
aves mais velhas têm, proporcionalmente, menos água na carcaça e mais gordura e
os pigmentos fixam-se fundamentalmente no tecido adiposo. Já os frangos de
corte, de linhagens comerciais, são abatidos mais precocemente, onde a relação
água:gordura na carcaça é maior e, proporcionalmente, têm mais água na carcaça.
Isto dá à gordura da carcaça uma aparência menos firme e, eventualmente, menos
amarela. Assim, todas estas diferenças de composição das gorduras das aves
oriundas de diferentes linhagens são devidas as suas diferenças genéticas,
período de criação e tipo de alimentação empregada.
Confundir hormônio com nutrientes como vitaminas, minerais, aminoácidos,
etc. tem sido muito comum. Estas ondas podem prejudicar um setor dos mais modernamente
desenvolvidos em nosso país e que tem gerado emprego, alimento e riqueza e que
não pode ficar com a imagem de que está produzindo ave de forma irresponsável.
E você, o que pensa sobre este estudo? O que fica de dica é que precisamos ler mais sobre este assunto e até mesmo discutir com o nosso nutricionista e médico sobre o assunto.

Desde que a produção intensiva
de frangos de corte teve seu início, ainda na década de sessenta, os
empresários e os técnicos do setor têm convivido com a avaliação, geralmente de
leigos, de que estas aves para serem produzidas necessitam da adição de
hormônios em suas rações. Na realidade, quando se trata de manifestações
individuais e de pessoas de pouca representatividade pública, as conseqüências
são irrelevantes. Entretanto, muitas considerações têm sido feitas por médicos,
nutricionistas e representantes de entidades protetoras do bem estar da
sociedade e que repercutem mais significativamente. Esta constatação é absurda
e em algumas circunstâncias tem comprometido o setor que fica obrigado a justificar-se
quando na verdade não há qualquer razão para tal, uma vez que a avicultura
brasileira não usa deste expediente para ter o desempenho de suas aves
favorecido.Desde que a produção intensiva de frangos de corte teve seu início,
ainda na década de sessenta, os empresários e os técnicos do setor têm
convivido com a avaliação, geralmente de leigos, de que estas aves para serem
produzidas necessitam da adição de hormônios em suas rações. Na realidade,
quando se trata de manifestações individuais e de pessoas de pouca
representatividade pública, as conseqüências são irrelevantes. Entretanto,
muitas considerações têm sido feitas por médicos, nutricionistas e
representantes de entidades protetoras do bem estar da sociedade e que
repercutem mais significativamente. Esta constatação é absurda e em algumas
circunstâncias tem comprometido o setor que fica obrigado a justificar-se
quando na verdade não há qualquer razão para tal, uma vez que a avicultura
brasileira não usa deste expediente para ter o desempenho de suas aves
favorecido.
Este fantástico progresso no desempenho das aves não está absolutamente
sustentado na perspectiva milagrosa de que um determinado produto (hormônio),
quando adicionado à alimentação daqueles animais, possa promover um rápido
crescimento. Este progresso está baseado fundamentalmente em uma intensa
atividade de pesquisa nas áreas de genética, nutrição, sanidade e no
entendimento das relações destes conhecimentos através do manejo da produção
destes animais. As aves são os animais domésticos que têm o maior número de
pesquisadores trabalhando para melhor conhecê-las e melhor produzi-las.
Inclusive é significativo o número de informações que têm sido obtidos destes
estudos e que são aplicados na produção de outros animais domésticos e também para
melhorar o bem estar dos seres humanos. Já no final da década de setenta, os
pesquisadores, a partir dos dados de desempenho observados no passado próximo,
podiam prever que os frangos a cada ano precisariam um dia a menos para atingir
o mesmo peso obtido no ano anterior. Esta estimativa vêm se confirmando e tudo
indica que pelo menos até os próximos anos estes valores continuarão sendo
observados. Mais uma vez insisto no questionamento de que todo o avanço
tecnológico não pode estar baseado na maior ou menor quantidade de hormônio que
as aves possam receber diariamente. Ou que elas dependem da adição de hormônios
para expressar seu potencial genético.Desde que a produção intensiva de frangos
de corte teve seu início, ainda na década de sessenta, os empresários e os
técnicos do setor têm convivido com a avaliação, geralmente de leigos, de que
estas aves para serem produzidas necessitam da adição de hormônios em suas
rações. Na realidade, quando se trata de manifestações individuais e de pessoas
de pouca representatividade pública, as conseqüências são irrelevantes.
Entretanto, muitas considerações têm sido feitas por médicos, nutricionistas e
representantes de entidades protetoras do bem estar da sociedade e que
repercutem mais significativamente. Esta constatação é absurda e em algumas
circunstâncias tem comprometido o setor que fica obrigado a justificar-se
quando na verdade não há qualquer razão para tal, uma vez que a avicultura
brasileira não usa deste expediente para ter o desempenho de suas aves favorecido.
Este fantástico progresso no desempenho das aves não está absolutamente
sustentado na perspectiva milagrosa de que um determinado produto (hormônio),
quando adicionado à alimentação daqueles animais, possa promover um rápido
crescimento. Este progresso está baseado fundamentalmente em uma intensa
atividade de pesquisa nas áreas de genética, nutrição, sanidade e no
entendimento das relações destes conhecimentos através do manejo da produção
destes animais. As aves são os animais domésticos que têm o maior número de
pesquisadores trabalhando para melhor conhecê-las e melhor produzi-las.
Inclusive é significativo o número de informações que têm sido obtidos destes
estudos e que são aplicados na produção de outros animais domésticos e também
para melhorar o bem estar dos seres humanos. Já no final da década de setenta,
os pesquisadores, a partir dos dados de desempenho observados no passado
próximo, podiam prever que os frangos a cada ano precisariam um dia a menos
para atingir o mesmo peso obtido no ano anterior. Esta estimativa vêm se
confirmando e tudo indica que pelo menos até os próximos anos estes valores
continuarão sendo observados. Mais uma vez insisto no questionamento de que
todo o avanço tecnológico não pode estar baseado na maior ou menor quantidade
de hormônio que as aves possam receber diariamente. Ou que elas dependem da
adição de hormônios para expressar seu potencial genético.E vocè E jk
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